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quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Deveres, obrigações

Eu não consigo aguentar, sinceramente, a quantidade de obrigações que tenho. Parece ridículo da minha parte dizer isso, já que não tenho contas para pagar, chefes para implicar ou qualquer outro problema cotidiano, adulto. Engano grave de quem o pensa. Todos sem excessão já foram adolescentes, e a cada ano, a cada nova geração, mais cobranças são estabelecidas. Para um pai ou mãe, é simples dizer "Estude! Essa é a sua única obrigação na vida!" E por coincidência é a pior de todas. No mundo burocrático de hoje, temos que ter cursos de Inglês, Espanhol, Mandarim, Francês, se quisermos ser admitidos em grandes empresas. Por isso, tamanha desigualdade social. O Ensino Básico falho e Pífio que tem o nosso país, só la Créme de la Créme tem o "privilégio" de frequentar uma escola ainda que ela tenha professores sem estímulo, sem muita competência para ensinar (em alguns casos, claro), a não ser que custe algumas centenas de reais. Estudar, no mundo de hoje, é apenas um exemplo da nova vida que os adolescentes levam. Festas, beijos, ficadas, rolos, namoros, foras, tudo aos 13, 14 anos. Em minha sala de aula, apenas 45% dos alunos CONSEGUIRAM passar de trimestre, e avaliem que eu tenho, graças a Deus, a oportunidade de estudar em uma escola tradicional. Sim, 55% NÃO passou, e era unânime entre esses as festas, namorados e outras coisas para se peocupar, ao invés do colégio. Claro, que alguns desses 55% tem dificuldades reais nos assutos, todavia, garanto que um universo muito extenso sofre apenas de uma mal: Falta de estudo. Eu mesma, adolescente que sou, preferiria não estudar. Mas tenho ambições muito altas para deixar de fazê-lo. Portanto, cumpro com o meu dever com muita excelência... Mas claro, que tento conciliar as obrigações com as coisas da adolescência, as paixonites, amizades, mensagens de texto fora de hora... Sem perder nunca o foco.

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